sexta-feira, outubro 14, 2011

A merd@ das empresas e patronatos em PT


Existem mil e uma empresas em Portugal, cada uma pior que a outra...e pior que isso, parece-me que competem entre si para definir qual será a pior!
Senão reparem na próxima lista das 25 melhores empresas para trabalhar na Eupora:

1 Microsoft
2 Amgen
3 Mars
4 Cisco Systems
5 3M
6 NetApp
7 McDonald's (e esta nem se classificou na lista em Portugal)
8 SAS Institute
9 W.L. Gore & Associates
10 Kellogg's
11 Diageo
12 Hilt
13 PepsiCo
14 Accenture
15 FedEx (não se classificou em Portugal)
16 Novo Nordisk
17 Telefónica
18 Medtronic
19 Baxter
20 SC Johnson
21 Novartis
22 Abbott
23 Quintiles
24 Mundipharma
25 Danone

Tendo em conta que somos 27 países na UE, é uma situação algo alarmante, pois não temos nenhum representante nacional na lista. E mesmo na nossa lista oficial, em Portugal, a melhor empresa onde trabalhar, 100% portuguesa, surge só em 30º lugar e é a Parque Escolar - EPE, as 29 melhor classificadas são multinacionais. É triste, pois revela que somos realmente um país pobre, sem ambições, sem determinação, sem disponibilidade, sem nada que nos coloque na frente. E reparem, não falo de produtividade, de engenho, etc...falo de locais onde o trabalhador se sente motivado a trabalhar, onde é respeitado, valorizado, recompensado!
Gentinha de umbigo gigante, esta que lidera empresas com potencial, mas perde muito mais que poderia ganhar apenas porque não valoriza os funcionários. Mas isto começou na altura em que os patrões viram os seus negócios a prosperar, a importãncia sobe à cabeça, e logo distancia-se dos funcionários. E não venham dizer "mas o meu diz-me bom dia sempre que me vê", parabéns! o meu também mas nem por isso o faz melhor pessoa, porque uma coisa é ser educado, outra é ter a sensibilidade para lidar com certas questões.
Mas enfim, esses nunca mudarão, principalmente com estas politicas de investimento de merda, onde não há retorno, que em vez de trazer devidendos ao país, traz dividas! E agora querem vender tudo que é de teor publico, mas esquecem-se que só podem vender o que têm, e quando isso acabar, qual será a receita?
Depois é bonito dizer que irão beneficiar os patrões ao facilitar o despedimento, mas apenas nos mais recentes contratos...ora, um grupo empresarial sabe rodear a questão muito bem, os que ainda estão a contrato, e quando este terminar, a empresa força a assinar novo contrato, nem que seja por outra empresa do grupo, e assim consequentemente para quê, quando quiser, não o despede, coloca termo ao contrato. E ainda é protegida...
Sou radical, e radical significa ser alguém que é fiel às raízes, aquelas dos nossos avós e até mesmo pais, onde o trabalhador era valorizado, onde todos se tratavam bem, e até conhecia e chegava a tratar o patrão por TU...e não é Utopia, pois eu já tive essa experiência, e resultava!