O comodismo instalou-se e veio para ficar.
Dei por mim esta manhã, e após um bom exemplo, a pensar nisto.
Para quem conhece a Av. Serpa Pinto, em Matosinhos, imagine:
Recolhi um idoso na paragem do outro lado da Marisqueira dos Pobres, e o idoso não teve qualquer problema em subir as íngremes escadas do autocarro, que desencorajam a maioria deles. Mostrou o passe e sentou-se. Fiquei com a sensação que estava aborrecido ao dizer que esteve na paragem 20 minutos à espera do autocarro. Bem, até aqui tudo na boa, até porque a linha que faço tem esse intervalo entre autocarros e lá pensei "coitado, foi por um triz que perdeu o que anda à minha frente". Por esta altura, ia eu imaginar o que se iria passar momentos depois? Nem por sombras!!!!!!! Para meu espanto, tão depressa estava a sentir "pena" dele como ouço, da sua voz, exactamente isto: "Sr. motorista, pare na próxima por favor."
Depois disto fiquei a pensar que o kota ou era burro ou gosta apenas de criticar o serviço dos outros. Ia ele ficar 20 minutos à espera quando lá passam tantos autocarros? Não.
Foi apenas um puro acto de comodismo.
Não faço qualquer julgamento da sua atitude, até porque tem passe e já pagou esse direito, mas por menos de 100 metros, num dia de sol, esperar o autocarro e ainda por cima criticar o serviço global da empresa?
Esses kotas reformados não têm mais nada para fazer?
